Um gesto especial

O Paradoxo

O que é ser humano?
As vezes certas histórias brotam na sua mente e vão crescendo como uma árvore e saem para o sol e tudo o que se pode fazer é admirar certas reflexões, afivelem os cintos e boa leitura.
Marcos Paulo Arantes Ferro -

Vagando por vários períodos encontrei muita gente, vi eventos que os livros estudam ao vivo, mas nunca soube entender o que era realmente ser humano? O que fazia as pessoas melhores? Bondosas? Com atos de uma nobreza sem fim, nunca pude compreender bem essa tal humanidade até que um robô me ensinou o que era isso.

Estranho dizer, mas aprendi o que é ser humano por um olhar robótico, posso garantir, no entanto que essa máquina surpreende a qualquer um pelo amor que possui talvez sua maior arma contra vários inimigos.

Meu portal me deixou em uma cidade, onde robôs eram comuns, vários estavam pelas ruas fazendo tudo para os humanos desde pinturas em carros, até carregando compras pesadas para senhoras que saiam dos supermercados, porém não fora por um desses pesados pedaços de metal que eu sinceramente fiquei impressionado, mas por um robô que não tinha tamanho o suficiente para bater na minha cintura, uma criança que estava a varrer o lixo na frente de um restaurante, quando viu um grupo de garotos batendo num mendigo que fraco pela fome mal resistia aos golpes.

Meus poderes permitem que eu só me revele quando quero e resolvi ir contra aqueles covardes agressores, quando vejo sair de perto da calçada aquele robozinho e com poucos golpes de esfregão pôs em fuga todos aqueles agressores infames e depois levantou aquele homem, ele caminhou alguns passos e o deixou próximo onde estava, voltou ao lugar onde o mendigo estava, pegou seu cobertor, foi até dentro do restaurante e trouxe comida e cobertor e ficou parado olhando o homem comer, ajudando o quando a fraqueza o impedia de se alimentar, e após dar lhe comida foi lá dentro e pegou uma garrafa de água, quando uma moça bonita saiu do restaurante e perguntou a ele:

- Trash por que você está pegando comida, água e cobertor no restaurante?

Quando ela viu o mendigo e a forma como seu robô olhava para ele com carinho e o ajudava, rapidamente ligou para o serviço de auxilio médico, que levou o homem pouco tempo depois, porém o robô ainda ficou ali arrumando tudo para o homem e colocou em uma caixa quando eu resolvi me mostrar.

- Olá meu caro, por que fizeste aquele gesto tão nobre para com um mendigo?

- Não sei explicar minhas ações, acredito que agir pelo bem é algo que todos devem fazer para vivermos melhor. Do mesmo modo que alguém me ajudou quando eu era somente um monte de pedaços e me deu vida, eu tento ajudar todo mundo enquanto posso.

- Senhor Rato, meus sensores não detectam você como algo dessa Terra e há uma enorme assinatura de energia a sua volta, vieste do futuro?

- Não meu rapaz eu vim do tempo, obrigado por tuas palavras.

Ele num gesto simples me abraçou e desejou uma boa volta para o tempo a mim, fiquei emocionado e sai dali, despedindo dele com uma carinho em sua cabeça mecânica e usando meus poderes para desaparecer bem no instante quando a jovem chamou seu robô para entrar e os dois pareciam felizes, fui caminhando ao longo de uma comprida avenida refletindo sobre as palavras que aquele robozinho tinha me dito e no gesto que tinha feito.

“Ser humano é acreditar no bem e agir para que ele aconteça”.

Toda essa história é uma homenagem ao criador do Trash Tronic, o amigo Fabio Rodrigues dono do blog Faglaken: http://faglakencomics.blogspot.com.br/.

Ele é um dos responsáveis por essa página estar online, tendo me incentivado a criar um blog junto com o Eberton Ferreira do blog Fanzineston: http://fanzineston.blogspot.com.br/. 

Além disso, o Fábio é o responsável pela criação da arte que estamos usando então para você meu muito obrigado, não tenho palavras para agradecer pela arte e pelo incentivo de você dois: Fábio e Eberton! E continuem acompanhando os próximos episódios da história do Paradoxo, tenha um bom dia e fiquem com Deus meus caros leitores.

Logo Criado pelo amigo Fabio Rodrigues para o Paradoxo