terça-feira, 11 de junho de 2019

A recompensa

Era um planeta devastado. Não havia nenhuma atmosfera existente ali. O sol varria metade do território. Era inóspito e assustador.
Histórias antigas diziam que ali viveram uma raça muito antiga chamada de humanos. Há em algumas bibliotecas espaciais relatos dessa raça estranha.
Eu era um caçador de recompensas e precisava invadir um túnel subterrâneo e roubar a I.A que mantinha um sistema de defesa ainda em funcionamento.
Segundo os dados da missão. Havia ali naquele inferno uma estrutura de titânio protegida por uma inteligência artificial.
Qualquer tentativa de explosão causava um tremor de terra que desestabilizava os estabilizadores da nave arrebentando a contra o solo. Os que tinham tentado antes de mim tinham fugido ou sido incinerados pelo calor do sol.
Eu tinha um plano para passar pela porta de defesa e ser vitorioso.  Contava que meu pulso eletromagnético destruiria a porta.
A descida foi intensa. O calor mesmo na parte fria era terrível.
Cheguei ao ponto mais ao norte e ali desci com os equipamentos.
A nave entrou em piloto automático e voltou ao espaço.  Poderia chama - la a qualquer momento por meio de um controle no meu antebraço.
Caminhei nas rochas ainda ferventes até a porta. Era um pedaço sólido de metal. Grande o suficiente para entrar um veículo de combate e resistente à milhares de graus todos os dias.
O pulso deu certo e as portas se abriram num rangido insano. Alarmes tocavam e luzes cermelhas acendiam por toda parte.
Era como entrar num local muito antigo.
Tudo ali cheirava mal e o calor dentro da estrutura era absoluto.
O ar lá de fora entrou na estrutura aquecendo o chão de metal. Minhas botas começaram a derreter. Fiquei irritado com aquilo. Comecei a correr rápido enquanto pedaços do meu calçado ficavam para trás.
Andei por um longo corredor reto até chegar a uma parede. Ali não havia mais nada.  Fiquei irado ao sentir que fora enganado.
Xinguei muito a mãe do meu contratante em vários idiomas que conhecia.
Naquele instante a porta se fechou causando uma onda de choque terrivel e o chão onde eu estava automaticamente começou a descer.
Mal sabia eu onde estava entrando. Mas tratei de sacar minha arma e de preparar outra carga contra robôs e aparelhos computadorizados no meu EPM portátil.
_ Venha brincar! Eu gritei sorrindo para a escuridão que me cercava.

Como escrever bem nas redes sociais?

Hoje os aplicativos de redes sociais consomem várias horas do nosso dia.
Postamos diversos conteúdos nessas plataformas em busca de curtidas.
Muitos acabam esquecendo de escrever bem e cometem falhas que estragam tudo. Aqui vai algumas dicas para não fazer feio ao escrever para redes sociais:

1 - Evite linguagem chula.
Você pode estar bravo com algo ou alguém.  Mas ninguém gosta de ver palavrões em um texto. Respeite seus seguidores.

2 - Não dificulte as palavras. Seja simples  ao comentar e postar.  Não queira demonstrar conhecimento complicando o idioma.  Isso pode acabar te deixando constrangido caso alguém pergunte o que quis dizer e você não souber responder.

3 - Cuidado com o duplo sentido.
Preze por palavras e expressões claras. Não deixe espaço para interpretações errôneas.  Escreva de maneira que as pessoas vejam nitidamente o que você quer.

4 - Mantenha a etiqueta.
Redes sociais são um espaço público onde várias pessoas vão interagir contigo.
Suas postagens ficarão ali e podem ser usadas por empresas em entrevistas de emprego.
Tenha cuidado ao postar conteúdos adultos, de baixo calão, opiniões políticas, etc...

5 - O bom uso da língua é fundamental!
Escrever corretamente é essencial. Tanto para causar uma boa impressão, quanto para tornar suas idéias mais claras.
Não estou pedindo para ninguém postar somente com um dicionário do lado.
Mas evitar gírias e abreviações mostra respeito para com seus interlocutores e te torna diferenciado.

Espero ter ajudado e até a próxima.

Medo de dormir

Era um beco escuro, eu tinha acabado de atender um cliente particular.
Um funcionário do museu de história, um velho vigia que precisava tomar injeções de medicamentos para tratar suas crises de hipertensão.
Ia até o museu toda noite a pé. Era poucos quarteirões e eu não tinha o menor problema em caminhar um pouco.
Gostava daquele senhor.  Sua voz era gentil e ele mostrava me com entusiasmo cada parte do museu.
Eu ficava sempre fascinado ao andar pelos diversos salões. Era minha diversão toda quarta feira.
Ia embora satisfeito. Mas naquele dia foi diferente. Ao passar na sessão de egiptologia uma múmia estava exposta em uma caixa de acrílico.
Aquela criatura parecia inumana, atemporal e deformada. Ao vê la me assustei muito.
Sai dali sem a mesma euforia. Fiquei impressionado e quando entrei na rua pensei estar seguro.  Doce engano!!!
Eram apenas poucos quarteirões mas em cada sombra eu via aquela múmia.  Sentia seu cheiro e ouvia sons distintos.
Meu peito parecia saltar. Estava amedrontado e logo comecei a alucinar!
Não lembro do que aconteceu a partir daí.
As pessoas disseram que eu alucinei. Sai gritando. Atravessei ruas e avenidas e acabei sendo atingido por um caminhão.
O impacto me deixou tetraplégico e toda noite sou assolado por um pânico profundo. Em sonhos a múmia me persegue e sempre acaba por me destruir.
Fico pensando em me matar para acabar com minha dor. Mas se eu não tiver êxito e ficar pior?
Sobrevivo com medo de dormir. A noite é minha maldição.  Já tentei de tudo. Nem a medicina nem a fé podem me salvar.

Sons da noite

Caminhar a noite é uma experiência que sempre fascina. Os sons a noite são mais aguçados. É como se a ausência de luz tornasse tudo mais son...