A cidade era apenas um vazio.
Semanas de homicídios sem nenhuma resposta da polícia.
O vazio das ruas era notório. Patrulhar as ruas era aterrorizante.
Somente uns poucos bares abriam e nestes haviam somente alguns bêbados casuais.
Eu estava andando no centro da cidade. Um local onde normalmente existe vida em abundância e agora estava tudo parado.
Quando ouvi um grito vindo da boate Luna.
Era uma mulher que berrava a plenos pulmões por socorro.
Avisei meu parceiro que estava na outra esquina.
Invadimos o local e conseguimos ver o assassino.
Era um homem velho, com rugas enormes no rosto e cabelos brancos. Porém tinha uma força fora do comum.
Estava montado em cima de uma moça, pequena, loira e frágil.
Tinha uma faca numa das mãos.
Mal pensei duas vezes e atirei na cabeça do suspeito que caiu para o lado sem dar nenhum berro.
A moça conseguiu se libertar, no entanto, saiu correndo dali com alguma dificuldade.
Ficamos sem entender nada até o corpo do criminoso explodir, causando uma nuvem de enxofre que encheu toda a pista.
Apaguei após lutar para achar a saída dali.
Fui encontrado pelos bombeiros horas depois.
Mas meu parceiro não foi encontrado em lugar nenhum e as mortes continuam a acontecer.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Um assassino no clube de dança.
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