domingo, 10 de dezembro de 2017
Um cadáver desconhecido.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Tópicos sobre casamento
*Casar é como ganhar na loteria. Pode até te deixar rico, mas no geral não compensa.
*O amor no dia do sim é eterno. No dia que chega as contas começa a querer mandar o outro para o inferno.
*Felizes para sempre é uma ilusão. Um dos dois estará morto ou divorciado.
*Casar é como pegar prisão perpétua.
*Toda noiva sonha com um princípe. Todo noivo com uma empregada. Só depois do sim, descobrem a verdade.
*Casar é dobrar o serviço e dividir o dinheiro.
*Toda mulher casada ganha um porco e todo homem casado ganha uma psicopata de véspera.
quarta-feira, 7 de junho de 2017
O carro parte 1
Havia numa pequena cidade apenas um carro. Era um lugar pacato e humilde. Com pessoas ainda vivendo no campo de acordo com as colheitas.
O veículo ficava na casa de um velho coronel, tinha sido doado a ele por um homem na capital.
Era um carro moderno, potente. Mas tinha um detalhe estranho: Toda manhã ele aparecia com manchas de sangue. Os cães ao verem o carro saíam ganindo pela estrada.
Logo começaram a aparecer mortes. A polícia de uma cidade próxima foi chamada e logo ficou provado que em todos os casos ocorreu atropelamentos.
O coronel acabou preso. O carro foi levado para o pátio da polícia. No outro dia um advogado contratado conseguiu tira lo da cadeia.
No entanto o carro continuou preso e naquela noite, o vigia do deposito foi morto. Encontraram no enfartado atrás de uma coluna. Sua face demonstrava um profundo estado de pânico, os peritos que fotografaram o corpo ficaram impressionados com a expressão de pavor. E um detalhe os perturbou mais ainda: O carro estava parado ao lado do corpo, as luzes piscavam e as portas estavam abertas.
Era como se comemorasse a morte do vigilante.
Há outras histórias no imaginário local, em breve as narrarei para vocês...
sábado, 6 de maio de 2017
Encontro com a morte
Não conseguia nenhum trabalho. Os filhos cresciam como estranhos para ele. Os amigos tinham o abandonado.
domingo, 30 de abril de 2017
Laboratório na rua 34
Os moradores próximos desde então escutavam passos, gritos, gemidos e viam luzes todas as noites.
A polícia era chamada mas nada era encontrado.
O local virou a lenda da cidade e um grupo de garotos resolveu apostar quem teria coragem de dormir ali dentro.
João, o mais corajoso topou a aposta. Iria ganhar 500 reais ao todo na segunda feira.
Os pais do rapaz não suspeitaram de nada. Ele disse que iria passar a noite com sua avó.
Chegou no local as cinco da tarde. Pulou o muro e seguiu. Com uma barra de ferro arrombou o cadeado e entrou.
O cheiro de podridão era forte. Logo não aguentou aquele odor terrível e putrefo e vomitou e quando se abaixou viu a cabeça de um mendigo dez passos a direita.
Era um senhor que tinha passado por ele várias vezes catando lixo. Rapidamente tentou correr, mas as pernas travaram. Um tentáculo horrível o prendeu.
Ele ainda carregava a barra de ferro e num golpe desesperado acertou o que chamou de monstro.
A criatura soltou o por alguns instantes dando o tempo necessário para ele correr.
O rapaz ainda carrega na altura dos quadris marcas de queimadura que ele diz ser fruto desse contato.
Sua mente retorna a cena por várias e varias vezes, esta preso nesse cenário e provavelmente não irá sair.
Toma medicamentos fortes e tem de ser contido a noite, pois ataques de pânico no escuro e tenta desesperadamente fugir.
Trecho do diário do doutor em psiquiatria Abdul Alzahred
sábado, 29 de abril de 2017
Bilhetes
E por fim ela passou a joga – los como brinquedos. Sua mente era má! Ela usava os para conseguir qualquer coisa.
O último pedido de um condenado
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Flores no túmulo.
Existem antigas histórias sobre o cemitério da cidade.
Relatos de fantasmas, uivos, sons de correntes e outras fantásticas histórias.
Mas nada se compara ao que eu vi naquela noite de 1 de novembro.
Eu trabalho como guarda noturno da prefeitura, vigiava o patio onde ficavam as máquinas do munícipio, mas acabei sendo transferido para o cemitério.
O guarda que trabalhava ali tinha falecido poucos dias atrás de um ataque cardíaco.
Eu fazia rondas todos os dias, olhando cada um dos caminhos que há no cemitério.
E todas as noites quando chegava próximo de uma antiga sepultura no extremo leste do cemitério, via uma luz acesa, e quando me aproximava esta desaparecia.
Vasculhei toda a área, olhei por sinais de pegadas. Não tinha medo de histórias com assombrações, isso era bobagem de filmes.
Mas conforme a cena ia se repetindo, dia após dia, comecei a reparar mais nos barulhos a noite e parei pouco a pouco de fazer a ronda.
Meus nervos estavam começando a sentir o abalo daquele ambiente agourento .
Um dia antes de ir ao trabalho tomei um pouco de cachaça. Não aguentava mais ficar com medo.
Naquela noite impelido por uma valentia insana fui até o velho sepulcro onde a luz acendia e comecei a xingar a morta.
Falei obscenidades terríveis, desafiei a luz. E no mesmo instante surgiu aos meus pés uma pequena flor e depois outra até estar completamente coberto por flores brancas e esporoantes.
Logo um vento forte se abateu ali e eu respirei um pólem alúcinogeno que fez minha mente se expandir.
Eu vi os espiritos dos mortos, vi suas sombras, vi a morte e o demônio.
E vi no túmulo em que me sentara uma garota, vestida de branco, brilhando e rindo, fazendo o sinal da cruz ao olhar para algo atrás de mim.
Foi então que eu vi a figura alta de um homem corpulento, vestia se da noite, carregava uma foice, era a morte!!
Relato retirado dos diários do doutor Abdul Alhazred
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Uma descoberta inesperada.
Amor e loucura.
Desde que eu te conheci amei as flores porque lembravam você.
Gostava do sol e da alegria do mundo desperto.
Hoje só tenho paz em oníricas viagens, quando por um relance você reaparece.
Sua feição bela e alva como na primeira vez que eu te vi.
Quando você morreu, perdi o sentido da vida, decaí ao ocultismo, as drogas e
choro cada noite quando acordo.
Surto em viagens loucas a procura da fórmula para te trazer de volta.
Por que por um mero instante eu consegui.
Roubei do museu de Paris, o tomo antigo e interdito escrito pelo árabe louco Abdul Alhazred, que segundo os antigos relatos podia trazer os mortos de volta a vida.
Fiz tudo que estava ali, levei semanas montando o ritual.
Sei que pareço um degenerado ao falar dessa forma e que muitos não entenderiam, mas eu fiz por amor.
Matei cinquenta pessoas e vinte cabeças de gado para conseguir o sal que traria ela de volta.
Sabia que a polícia iria vir atrás de mim. Que a morte dos mendigos e loucos não passaria despercebida, mas não me importava. Quanto mais eu folheava o livro, mais frenético ficava.
Até que veio a noite final, tudo deu errado. Ela apareceu para mim apenas por um momento.
Comprei um corpo de uma criança morta recentem de um perito corrupto da polícia cientifica.
Algo deu errado, não coube a alma dela, que se dissolveu deixando para trás um maldito cheiro pestilento.
O livro não deixava claro como deveria ser o corpo. A página estava rasgada, creio que por outro ocultista
Foi então que a polícia chegou e me prenderam. Provavelmente o livro está desaparecido, mesmo louco por meu objetivo eu percebi que haviam pessoas me seguindo.
Pessoas de várias partes do mundo, homens e mulheres que desapareciam quando eu os olhava fixamente.
A minha pena já está dada. Morri no dia que eu a vi perecer novamente.
Não haverá tribunal nem sentença. Apenas esse depoimento de um coração despedaçado pelo amor que dilacerou minha mente e deixou para trás apenas culpa e dor.
Depoimento prestado por Charles Ward horas antes de se matar com um cadarço em sua cela na delegacia central.
sábado, 21 de janeiro de 2017
A assombração.
Corpos carbonizados
O diário de Carlos Alquevarado.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Sangue
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
A placa.
Sons da noite
Caminhar a noite é uma experiência que sempre fascina. Os sons a noite são mais aguçados. É como se a ausência de luz tornasse tudo mais son...
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Era para ela já ter chegado com as minhas informações, era para tudo ser um simples jogo de cartas marcadas. Uma boa e velha trapaça, mas O...
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O segredo dos templários Era tarde em Jerusalém, essa história se passa no antigo templo de Salomão onde um homem decidia o futuro da cr...