O ressoar de espadas é uma canção belíssima. Ali no campo de batalha os homens que se dedicaram a guerra morrem em glória ou desonra.
Nada é mais divertido para um deus da guerra do que ver os embates dos homens por todos os lados, por qualquer motivo, eles sempre se matam e com isso vão para a história ou para a lata do lixo dos esquecidos.
Hoje as coisas não deixam de ser diferentes, só que agora não são canções de aço e sangue, mas tiros e bombas além de mísseis que no apertar de um botão podem matar a todos. Mesmo os países mais pacíficos tem armas e capacidade atômica.
Isso por que a guerra é a primeira necessidade de qualquer estado e qualquer governante que preze por sua cabeça deve leva la com máxima rapidez executando a de maneira perfeita sempre sob o risco de se tornar apenas um novo Luis que perde a cabeça ao falhar.
As vezes a guerra tem uma ironia própria que somente aqueles que nela estão podem perceber. Em nome de Jesus, o Messias pacifista que não queria matar ninguém, boa parte das cruzadas foi lutada. Inclusive em uma delas o alvo eram outros cristãos cujo crime era não seguir exatamente os preceitos dados pela igreja que se diz detentora de toda a sabedoria do céu.