Fui sugado pelo portal e acabei parando em um mundo insano, onde céu e terra não são tão estáticos como no mundo normal.
O pouco que sei do local onde estou é que se chama Sonhar, e detém os sonhos de cada pessoa no mundo, coelhos, pesadelos, serpentes... Tudo aqui é bizarro.
Cai do teto de uma pequena casinha, e ao cair bati forte com a cabeça, quando recobrei a consciência eu estava rodeado de animais e um gato e um coelho vestindo roupas de nobres discutiam a meu respeito:
_ Ele parece ser um humano, tirando o fato que não tem peitos.
_ Será que todo humano tem peitos realmente ou alguns nascem aleijados?
_ Não sei, para mim humanos são tão estranhos quanto as batatas do norte, com aquela língua louca.
Logo que eu acordei ainda com a visão embaçada pelo tombo, perguntei aonde estava e logo começou uma grande confusão.
Todos os animais que me rodeavam além do gato e do coelho começaram a falar cada um mais alto que o outro, até que gerou uma discussão acalorada sobre onde estávamos e logo começaram a trocar socos e todo o lugar quase veio abaixo.
Eu estava atônito vendo animais falantes, minha mente se agitava em milhares de dúvidas tudo estava confuso e confesso que não sei como fui arrastado dali pelo gato.
_ Olha não sei quem você é, mas deveria saber que não se usa perguntas para se responder dúvidas, causam muitos problemas.
_ Na dúvida pergunte para os seus bigodes, disse ele apontando para o meu rosto e desaparecendo como se não tivesse existido.
Caminhei por uma estrada feita de um metal alaranjado que parecia gemer conforme eu pisava em cima das placas, gemidos inaudíveis.
Andei por horas a fio e quando estava cansado e fatigado me sentei no chão e no mesmo momento senti algo mordendo minhas nádegas, a placa onde meu pé estava tinha uma boca e arrancou um pedaço pequeno de minha calça, deixando um pedaço de minha cueca a mostra, sai correndo e no mesmo instante começaram a surgir árvores e uma pequena vila apareceu do nada.
_ Seja bem vindo grande idiota que não procurou estar aqui, mas acabou chegando.
_ Cuidado com os macacos e não alimente os pensamentos.
Na mesma hora ele ficou confuso e tudo começou a desvanecer, se tornando um cenário desértico e escaldante.
Quando uma voz apareceu atrás dele:
_ Eu estou atrasado para ir ao palácio.
Ele olhou, a procura de onde vinha aquela voz, quando olhou aos seus pés um pequeno coelho que pensava ser ele uma árvore.
Quando ele se abaixou para conversar com o pequeno animal, este deu um pulo para trás e lhe pediu muito educadamente:
_ Senhor gigante, pode por favor acreditar na cidade para que ela possa voltar a aparecer aqui? O calor faz mal para meus pés e preciso comprar amoras verdes para a rainha cozinhar um conselheiro que falou mal dela.
Precisei de alguns instantes para entender o que ele dizia, mas resolvi seguir o jogo, tinha muitas dúvidas acerca da minha sanidade, mas precisava encontrar Mordecai para obter respostas:
_ Eu penso na cidade se você me falar onde posso encontrar Mordecai!
O coelho pareceu engolir em seco, e como viu que eu falava sério, respondeu apenas que poderia me levar a quem sabe.
Comecei a pensar na cidade de maneira séria e logo ela reapareceu e conforme eu me esforçava para acreditar mais forte em tudo o que ali estava, mais as formas pareciam se tornar mais reais.
O local desértico virou uma feira livre, onde chuchus suicidas se ofereciam para serem comidos pelas pessoas que passavam em frente a banca.
O coelho ia caminhando rapidamente em meio a toda sorte de criaturas que pareciam ter saído da imaginação de alguém alucinado.
Tudo fazia barulhos e num determinado ponto, o coelho parou e apontou uma velha loja escura, com o letreiro descascado e vários buracos de tiro, ainda era possível ler o nome do lugar, dizia: Agência de investigações insanidade.
Caminhei devagar para o rumo indicado, quando escutei uma voz que parecia sair de dentro da minha mente, uma pergunta que tomou conta dos meus pensamentos:
_ Você procura Mordecai, mas será que quer realmente vê - lo? Pense bem, nem tudo que sobe permanece no alto.
Caminhei por uma estrada feita de um metal alaranjado que parecia gemer conforme eu pisava em cima das placas, gemidos inaudíveis.
Andei por horas a fio e quando estava cansado e fatigado me sentei no chão e no mesmo momento senti algo mordendo minhas nádegas, a placa onde meu pé estava tinha uma boca e arrancou um pedaço pequeno de minha calça, deixando um pedaço de minha cueca a mostra, sai correndo e no mesmo instante começaram a surgir árvores e uma pequena vila apareceu do nada.
_ Seja bem vindo grande idiota que não procurou estar aqui, mas acabou chegando.
_ Cuidado com os macacos e não alimente os pensamentos.
Na mesma hora ele ficou confuso e tudo começou a desvanecer, se tornando um cenário desértico e escaldante.
Quando uma voz apareceu atrás dele:
_ Eu estou atrasado para ir ao palácio.
Ele olhou, a procura de onde vinha aquela voz, quando olhou aos seus pés um pequeno coelho que pensava ser ele uma árvore.
Quando ele se abaixou para conversar com o pequeno animal, este deu um pulo para trás e lhe pediu muito educadamente:
_ Senhor gigante, pode por favor acreditar na cidade para que ela possa voltar a aparecer aqui? O calor faz mal para meus pés e preciso comprar amoras verdes para a rainha cozinhar um conselheiro que falou mal dela.
Precisei de alguns instantes para entender o que ele dizia, mas resolvi seguir o jogo, tinha muitas dúvidas acerca da minha sanidade, mas precisava encontrar Mordecai para obter respostas:
_ Eu penso na cidade se você me falar onde posso encontrar Mordecai!
O coelho pareceu engolir em seco, e como viu que eu falava sério, respondeu apenas que poderia me levar a quem sabe.
Comecei a pensar na cidade de maneira séria e logo ela reapareceu e conforme eu me esforçava para acreditar mais forte em tudo o que ali estava, mais as formas pareciam se tornar mais reais.
O local desértico virou uma feira livre, onde chuchus suicidas se ofereciam para serem comidos pelas pessoas que passavam em frente a banca.
O coelho ia caminhando rapidamente em meio a toda sorte de criaturas que pareciam ter saído da imaginação de alguém alucinado.
Tudo fazia barulhos e num determinado ponto, o coelho parou e apontou uma velha loja escura, com o letreiro descascado e vários buracos de tiro, ainda era possível ler o nome do lugar, dizia: Agência de investigações insanidade.
Caminhei devagar para o rumo indicado, quando escutei uma voz que parecia sair de dentro da minha mente, uma pergunta que tomou conta dos meus pensamentos:
_ Você procura Mordecai, mas será que quer realmente vê - lo? Pense bem, nem tudo que sobe permanece no alto.