sábado, 1 de junho de 2019

Em busca da coragem

Pedro era um recém nomeado cavaleiro do reino de Hagnar.
Tinha sido treinado por um grande herói do passado e carregava consigo duas espadas, um escudo e uma lança.
Era hábil em montar a cavalo e na academia tinha mostrado grande senso e liderança.
No entanto o treinamento era apenas uma parte e ele agora precisava demonstrar sua coragem.
Por que os feitos corajosos geram a honra de um cavaleiro.
Partiu no primeiro dia disposto a voltar com alguma vitória grandiosa que lhe desse a reputação de forte e destemido.
Dois dias depois cavalgava rapidamente e já tinha atingido a floresta da fronteira.
Quando no alto de uma colina vi um enorme dragão esverdeado.
De sua boca saia uma enorme quantidade de ácido.  Já tinha montado um pequeno rio que descia e devastava o bosque na base da colina.
A fumaça tóxica que subia em alguns pontos tornava o ar irrespirável.
Pedro avançou com coragem e se aproximou da besta. Esperou a noite próximo a um pântano lamacento que ali havia.
Naquela noite teve um pequeno cochilo onde uma criatura reluzente firmava se no alto do céu e como uma flecha atingia o dragão bem no alto de sua cabeça. 
Era o exato meio do crânio daquela besta.
No outro dia galopou rumo a colina. Desviava com agilidade dos disparos ácidos da criatura.
Seu cavalo parecia se mover com a velocidade do vento.
Ele chegou bem perto e quando a besta o atacou com uma mordida. Ele foi pego e levado para dentro de seu estômago.
O pobre cavalo foi rapidamente digerido.  Mas ele cravou sua lança na parede da boca e conseguiu não ser levado para a morte.
A partir dali sacou suas espadas e começou a cortar a criatura por dentro.  O sangue ácido jorrava por todos os lados. A armadura atingida começava a se dissolver.
Ele se abrigou próximo aos dentes e quando a fera cuspiu o de sua boca. Ele caiu no chão. Sentia os joelhos queimarem.
Sua visão estava turva. E ele correu em direção a criatura, desviou se de seus ataques e foi escalando a até chegar em sua cabeça e ali desferiu o golpe fatal!
A fera caiu e com ela foi ao chão o cavaleiro Pedro.
Ficou ali deitado. O corpo todo dolorido. O veneno da criatura entrou no seu sangue e ele estava prestes a morrer quando uma tropa da cidade vizinha, mandada para atacar aquela criatura. O encontrou e o levou para a cidade.
Ali ele se tratou. Sua saúde se recuperou e ele foi reconhecido como chefe dos cavaleiros e a partir desse momento deu se o início da história de um dos maiores cavaleiros do reino.

A pedra da vida

Muitos anos atrás um alquimista jovem salvou da morte um goblin que iria ser morto por camponeses e desde então os dois se tornaram amigos.
Passaram por muitas aventuras juntos. Mas o amor chegou para o alquimista e ele resolveu viver numa cidade junto de sua amada. Acabou esquecendo seu amigo. No entanto o amor durou pouco.
Um incêndio misterioso matou sua amada.
Ele ficou possuído pelo desejo de reve la. Juntou se novamente ao seu amigo e foram juntos viajar o mundo a procura do segredo da pedra da vida.
Procuraram nos mais profundos e escuros lugares para reunir os textos de antigos alquimistas.  Invadiram bibliotecas arcanas e roubararam reinos.
Tudo movido pelo desejo de driblar a morte.
Nada mais importava.  Tinha gasto boa parte do seu vigor e carregava no rosto as marcas do tempo. Apenas para poder ver aquela que ainda dominava o seu coração!
Nas ruínas de uma antiga cidade no meio de uma floresta encontraram o pedaço que faltava. 
Tinham nos seus equipamentos todo necessário para fazer o ritual.  Mas algo deu errado. No último momento o goblin brandiu seu machado e confessou: Fui eu que causei o incêndio! Não queria ver você perdido em um mundo que não era seu. E não vou deixar que complete o seu desejo.
A mente do alquimista ficou perdida.  O machado vinha em sua direção.  A cada segundo se aproximava.  Era apenas uma fração de tempo até ele ser decapitado.
Nada poderia impedir o fim trágico.
Traído e pego de surpresa por alguém que considerava amigo. Ele ficou inerte e terminou sendo atingido pela lâmina. 
No entanto o pequeno machado não conseguiu o matar e antes que o goblin tivesse uma segunda chance foi pulverizado sem nem perceber quando o alquimista disse apenas algumas palavras mágicas.
Depois disso ele caminhou sem entender mais nada. Depois de tanto esforço. Depois de tudo que fizera. Acabou sucumbindo ao peso de uma traição.
Nem mesmo o livro raro e antigo repleto de conhecimentos mágicos o interessava mais.
Ele apenas queria sair dali. E caiu à poucos de uma velha estrada. Onde um arqueiro o encontrou e o levou para sua cabana.
Na próxima história continuaremos a falar disso.
Até lá.  Fiquem bem!

Sons da noite

Caminhar a noite é uma experiência que sempre fascina. Os sons a noite são mais aguçados. É como se a ausência de luz tornasse tudo mais son...