domingo, 4 de outubro de 2015

Cyan, a mais bela assassina, primeira parte: A brutal juventude de uma assassina.


O nome real dela era Marie Castlemady, herdeira de um poderoso império, mas que nunca teve nenhum tipo de amor por parte do pai, um poderoso político envolvido no brutal mercado de armas.
Sem tempo para a filha, ele a trancafiou num internato durante toda a infância e adolescência, no local ela era a única que não tinha direito de ir para a casa durante as férias, ficando sozinha na instituição junto com funcionários, vendo todo o tempo passar.
Certo dia, ela fugiu da instituição e acabou sendo raptada por um maníaco, e só não acabou vítima de estupro, por que num instante de vacilo dele, ela correu até uma mesa próxima na cabana para onde ele a tinha levado e o atingiu com um golpe no coração.
Os dois se atracaram numa luta, e ela parecia movida pelo puro instinto de ódio, foi uma sensação libertadora, era como se a cada golpe ela libertasse toda felicidade que nunca havia sentido de fato.
No fim de tudo quando o bandido a largou, ela estava banhada em sangue e com uma sensação tão grande de felicidade que parecia estar viajando em um sonho, era quase um estado de estupor por drogas, o sangue em seu corpo, as vozes dos policiais que foram chamados ao ouvirem os gritos, as professoras e a diretora brigando com ela, a imprensa, nada fez sentido por horas depois, seu cérebro parecia estar alucinado em um estado de plena felicidade.
No outro dia ela estava em casa, seu pai lhe jurando mil e uma maldições, ela agora receberia sua instrução na casa de verão da família, cercada por todos os lados, enquanto ele comprava todos os jornais para o caso cair no esquecimento.
Na propriedade de verão da família, todos os criados eram muito ligados a sua mãe, uma duquesa que morreu ao trazer ao mundo aquela criança a quem todos os moradores da pequena vila próxima dali consideravam como uma princesa, o local onde ela passou a morar foi aberto e limpo para sua chegada e não era raro que quando ela saia para fora alguns que passavam em frente ao portão se ajoelhassem perante a ela como se fosse membro da realeza.
A pobreza daquela região, após o acidente nuclear, que matou a pesca tinha devastado tudo, quando a duquesa resolveu construir sua casa ali, muito dinheiro foi atraído para o local, ela juntamente com sua casa ajudou a construir um hospital para as vítimas da radiação, além de organizar um baile para as grandes e endinheiradas senhoras doarem alguns milhões para a instituição que foi mantido mesmo após sua morte.
O tempo todo de Marie era entre aulas, piano, tiro, artes marciais e regras de ética, uso da retórica e outros conhecimentos que uma lady do século vinte e três precisava ter.
Seu dia acabava cedo e ela tinha de seguir normas estritas para ir dormir logo as sete da noite, mas numa noite quando estava muito calor, ela saiu do palacete e foi para um galpão anexo, onde vinha um barulho brutal.
Um rapaz pequeno, carregava uma motosserra e cortava os animais já mortos e limpos, ele quebrava os ossos e preparava as carnes colocando as em carnes.
A cena daquela serra lhe fez sentir uma pontada de prazer brutal, ela mal falava com qualquer um dos empregados, aceitando o que lhe era preparado, vivia como uma dama, conforme o que seus mentores a ensinaram, mas quando chegou próximo ao rapaz, estava tomada da mais pura vontade de matar, ordenou que ele simplesmente embalasse as carnes, enquanto ela faria o trabalho de serrar.
O pobre, ficou branco ao vê – la somente de camisola e largou a serra rapidamente indo para a posição ordenada e ficou impressionada com a face da moça completamente feliz ao ver o sangue espirrando por todo seu corpo, para o rapaz a cena era paradísiaca, a cada novo golpe da serra as formas da moça se desnudavam a sua frente, enquanto que para ela, ter a sua frente tanta carne para cortar era uma sensação deliciosa, sua mente adquiria tanta energia a cada novo golpe, que nem a serra parecia pesar mais, era como se aquele pesado instrumento fosse parte do seu braço.
Ela ficou ali até quase amanhecer, e quando saiu dali, o filho do açougueiro tinha as calças sujas devido a uma ereção que teve ao ver aquele corpo lindo, enquanto a jovem voltava para casa, caindo na banheira com a roupa, que ao mergulhar na água fria aquela hora ia perder a cor sanguínea.
A sensação de prazer era tão grande que aquela noite ela não dormiu um mísero segundo e mesmo assim não aparentou sequer uma olheira, todos os professores estranharam aquela súbita felicidade, vindo dela que sempre fora tão recatada e distante.
Por dois anos ela terminou seus estudos e toda semana ia para a cabana matar, o filho do açougueiro, já não se importava em trabalhar a noite para dar mais descanso para seu pai.
O rapaz nutria pela moça uma paixão secreta, uma paixão de sangue, carne e ossos, que iria culminar numa cumplicidade entre os dois, sempre que se olhavam, eram portadores de um segredo de sangue e ossos.
Até o fim do ano de 2039, quando um grupo de motoqueiros conhecido como os “adoradores do diabo” entrou nas terras da propriedade, a equipe de segurança, preparava rapidamente o translado da moça, mas está viu o grupo matar o seu cúmplice e pegou uma arma de caça, no armário na porta do seu quarto que era mantido trancado fora do período das aulas e saiu.
Os bandidos rodearam a propriedade e foram saquear a vila, era apenas um grupo de batedores, que ao fim de algumas horas estavam tão bêbados pelo massacre geral que tinham causado que tinham ficado descuidados ao ponto de não deixar guardas vigiando o acampamento tosco que montaram.
Ela seguiu a trilha deles e se posicionou a curta distância em um bosque próximo, sua mira estava focada e seu olho movido pela raiva parecia ter expandido seu foco e o primeiro tiro que acertou um dos homens que dormiam ao lado de garrafas de cerveja barata, acertou diretamente na sua fronte entre os dois olhos.
Os demais acordaram, mas ainda sob efeito do álcool eram incapazes de pensar direito e ficaram atirando em sombras a noite, enquanto ela se movendo com cuidado, acertava cada um deles na cabeça, fazendo os tombar com todo cuidado.
Quando o último deles caiu, ela saiu do seu esconderijo, chegou próximo a um dos acampamentos e quando viu uma faca caída ao lado de um dos corpos, suja de sangue, abriu uma das barracas e viu diversas mulheres, as roupas tinham sido rasgadas e após serem estupradas todas acabaram degoladas, o sangue em uma das tendas banhava a terra, quando viu aquilo, ela foi possuída em um transe de puro ódio voltou até a faca, pegou a e começou a decepar cada parte dos corpos daqueles bandidos tendo o cuidado de ao arrancar o pênis colocando dentro de suas bocas.
Ela abriu todos os homens, como os porcos no matadouro, quando o serviço estava acabado e ela estava em êxtase mas totalmente cansada, viu em uma outra tenda, várias crianças que choravam abafadamente.
Uma das maiores, tinha doze anos e tinha assistido a todo aquele assassinato e tinha lágrimas de felicidade e medo correndo pelos olhos, quando ela chegou até as crianças, muitas pareciam querer fugir dela, pensando que as mataria, assim como fez com aqueles homens que as haviam roubado e falavam que venderiam as para os mercadores de órgãos.
Como uma cavaleira dos tempos antigos, ela simplesmente ordenou que a seguissem e abriu caminho para a vila, deixando para trás o acampamento incendiado dos bandidos, as meninas foram devolvidas para suas famílias ainda sitiadas na igreja, única proteção daquela pequena cidade.
O magistrado da cidade foi o primeiro a vê – la carregando um saco numa das mãos e uma arma no outro ombro.
Ele perguntou sobre o que havia acontecido com as jovens e mães daquelas crianças, mas ao olhar nos olhos da jovem soube que elas haviam sido mortas, todo o povo ainda reunido na igreja, comemorava junto com o reverendo aquele milagre quando ela chegou até eles com o saco e jogou o ao chão, mostrando as cabeças de cada um daqueles homens, com suas genitálias introduzidas pela boca adentro.
Todos ali dentro da sala ficaram num misto de euforia, gratidão e medo daquela jovem, que nas semanas seguintes se tornou uma real líder daquela vila.
Abandonou o castelo após mandar todos seus seguranças embora, com ajuda dos populares e funcionários do palacete, estes saíram com medo de serem linchados, voando diretamente para seu pai, que logo viria para lhe esbofetear e xingar por ser como ela era, mas agora precisava defender aquela gente...
Tinha pego um dispositivo de comunicação dos motoqueiros mostrando que a gangue inteira iria se mudar para aquela região em uma semana, e pelos seus cálculos eles estariam há apenas dois dias quando mandaram os batedores virem na frente.
Ela preparou tudo, sendo seguida de maneira cega por aquela gente, que via nela uma espécie de santa salvadora, os que sabiam atirar, ficaram espreitando na estrada, para derrubar o máximo de motoqueiros que fosse possível enquanto os demais preparavam a cidade para se tornar uma ratoeira para aqueles assassinos.
Ao fim da segunda tarde, eles chegaram, vários defensores foram mortos, após matarem com disparos certeiros mais de cinquenta motoqueiros, o palacete foi queimado, assim como todos os prédios anexos, as chamas levaram as lágrimas vários funcionários que tinham sido levados para a cidade como forma de reforçar as defesas.
Os bandidos foram avançando e a cada metro apareciam troncos, flechas, e buracos a nas estradas e pistas auxiliares que tragavam vários de uma vez, quando chegaram na cidade somente 100 ainda estavam em posição de lutar dos trezentos que tinham vindo de moto para aquela região.
A cada casa que eles entravam, pessoas saiam com coquéteis molotov, fritando diversos homens antes de caírem metralhados, a cidade ao fim do combate tinha diversos cheiros, mas todos lembravam a morte.
Dos quase dois mil habitantes, menos de um terço havia sobrevivido ao combate, ela estava entre os sobreviventes, tinha pego no castelo uma antiga espada e na casa do magistrado, onde as crianças tinham sido escondidas no porão, que ela ajudou a defender.
Matou sozinha quase vinte homens, ao fim do conflito tinha estilhaços de bomba na orelha, cinco ferimentos a bala, no estômago, e uma lasceração na coxa muito séria, mas ainda teve força o bastante para participar da execução do líder daquele bando, conhecido como Belzebu, que foi apedrejado e fatiado em vários pedaços e só então caiu desmaiada, sendo levada em um cortejo para o hospital, onde todas atenções passaram para a heróina do pequeno povoado.

Sons da noite

Caminhar a noite é uma experiência que sempre fascina. Os sons a noite são mais aguçados. É como se a ausência de luz tornasse tudo mais son...