quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Ver demais leva a morte.

Seus pulmões apertavam no peito, o ar estava escasso, as pernas doíam horrivelmente, ela estava brincando com ele e tudo iria acabar da mesma forma que virá com o seu colega, mas ele não podia morrer daquela forma idiota.
No entanto não aguentava mais subir as malditas escadas, pois o elevador tinha quebrado hoje pela manhã, maldita sorte que não ajudava, ele chegou no terraço do prédio e a luz da lua estava cheia.
Ela estava ali parada na sua frente com os caninos saltados para fora e antes que ele tivesse qualquer reação as presas dela estavam se cravando em sua jugular, podia sentir o sangue saindo, o coração pouco a pouco parando de bater sua hora tinha chegado, mas ela quis brincar um pouco e lhe deixou ainda com um pouco de sangue e lúcido e foi o empurrando pela mão igual a uma criança até chegar na beirada do prédio e quando ele estava no lugar que ela queria, quase desmaiando, levou um chute no traseiro que o fez cair no solo de uma altura de mais de 50 andares, seu corpo todo quebrou na queda, mas o que mais impressionará ao IML era a falta de sangue naquele corpo morto.
Enquanto isso ela lá no alto ria com escárnio até que por fim disse:
_ Uma lição para quem vê demais! Se você não tivesse sido bisbilhoteiro poderia estar vivo e ser meu café da noite outro dia, mas foi xeretar agora está ai embaixo, morto! e saiu rindo vestida em trajes esportivos, pronta para a primeira caçada do dia na festa que o grande milionário sheik Tarik Jamahl faria aquela noite, quem sabe que maldades ela poderia aprontar?

A morte pela palavra

Era para ela já ter chegado com as minhas informações, era para tudo ser um simples jogo de cartas marcadas. Uma boa e velha trapaça, mas Orzikof, aquela víbora maldita tinha escapado e agora todos na cidade sabiam que um dos meus robôs tinha sido o responsável por aquela matança, daqui a pouco teria de ir a delegacia na cidade para prestar depoimentos, ou poderia simplesmente preparar as defesas de sua fábrica e resistir por quanto tempo desejasse, afinal ele era Lord Kanchi, o mestre das armas que poderia enviar todo seu exército armazenado para a venda e causar o terror, cumprindo a missão que a yakuza lhe dera, agora tudo tinha dado errado.
Era questão de saber de onde viria o primeiro ataque, mas ele não esperava que seria tão forte e brutal, as forças da máfia tinha pego sua filha enquanto ela ia em casa pegar a todos e traze - los em segurança e decapitado a de maneira brutal, lançando de um carro voador a quinhentos pés da fábrica aquele crânio, que esmagado pela queda tinha se tornado apenas uma massa amorfa de sangue, pele, ossos e cérebro!
Como eu já chorei por aquilo, não mandei ninguém ir atrás de minha família, sei que todos estão mortos e a culpa toda é daquele maldito jornalista xereta, mas ele irá pagar assim como toda a cidade, beberei no crânio dele o sangue de cada um.
_ Inteligência artificial você pode me ouvir?
_ Sim, meu senhor!
_ Quantos robôs temos na fábrica montados e prontos para venda?
_ 70.000 de diferentes modelos e marcas esperando apenas um comando para entrarem em funcionamento.
_ Ative - os e trave no modo de combate insano, coloque os para matar a todos até encontre Mário Orzikof, quero eles varrendo a cidade toda atrás daquele maldito jornalista!
Enquanto isso na mesa dele em um smart - óculos a coluna do jornalista estava lá.
Notícias de hoje!
A riqueza da yakuza comprou lorde Kanchi?
Eu sou Orzikof e sabemos que a máfia não cansa de tentar me calar, mas hoje eles não foram sozinhos a sede do jornal para me pegar, mandaram uma máquina com o selo da indústria do Lorde Kanchi, seria esse nobre senhor um membro da yakuza preparado para calar minha voz?
Seria ele um dos líderes dessa organização?
Que segredos esconderia esse homem da elite da nossa sociedade? Teria sido ele comprado pela rede ou seria apenas mais um elo numa cadeia maior de indivíduos malditos de nossa boa sociedade que vivem para tentar controlar a cidade nas sombras do submundo.
Segundo minhas fontes posso assegurar que aquele dróide samurai que todos virão me atacando nas imagens pertence a Kaichiro S.A, e já contatei o chefe de polícia e este ainda não deu nenhuma resposta frente a essa questão.
Aguardem novas notícias amanhã, se mais nenhum figurão da indústria tentar me matar, estarei sempre aqui para dizer a verdade não importa a quem doa.

Sons da noite

Caminhar a noite é uma experiência que sempre fascina. Os sons a noite são mais aguçados. É como se a ausência de luz tornasse tudo mais son...