Agente Esperança, a primeira saga.
Olá aqui é o Paradoxo e uma das emoções humanas mais fortes é a esperança, e ela que move os seres humanos na luta diária pela sobrevivência, lhe dando alento nos momentos de crise, impedindo que a vida perca o sentido.
Estamos no ano de 1945 para os terrestres,
no espaço está ocorrendo uma guerra espacial entre planetas próximos ao nosso
sistema solar, um conflito de proporções gigantescas que ameaçou destruir boa
parte de nosso universo por algumas vezes. Armas novas foram inventadas e muita
pesquisa foi feita para melhorar as habilidades dos seres do espaço.
No planeta Xhorkan, sede da policia
espacial há trinta e dois anos luz da terra, na área onde os agentes espiões
são criados e treinados vemos uma nova agente recebendo as últimas instruções
para sua primeira missão em campo, seu nome é: Esperança. Seu corpo foi
totalmente feito em laboratório para ter um corpo jovem e ágil por toda sua
vida, suas células não envelhecem e ela foi treinada para ser uma artista
marcial capaz de matar somente usando as mãos, foi dado a ela um aparato
tecnológico que a há tornaria invisível aos olhos de câmeras de segurança mesmo
aquelas com capacidade de ver o calor dos corpos.
Ela iria para uma das bases cientificas para
roubar um composto mutagênico que estava sendo pesquisado e que poderia mudar a
guerra totalmente, partiria junto com o diplomata que estava indo tentar
negociar a paz como uma de suas seguranças, por isso estava trajando uma roupa
totalmente preta com detalhes em preto, além de um par de óculos com realidade
aumentada, capaz de dar a ela plantas de prédios e permitir a comunicação dela
com a base.
Eles partiram e ela recebeu uma transmissão
no seu comunicador, na imagem dava para ver o rosto do comandante da polícia
secreta lhe dando a última instrução:
- Agente Esperança, lembre se que quando
roubar o dispositivo onde à fórmula esta você deverá se separar da comitiva do
diplomata para evitar qualquer incidente maior.
- Sim senhor! Eu sei que não posso dar
margem para os inimigos usarem como pretexto para aumentar a guerra e que se eu
falhar será melhor que dê fim a minha vida ao invés de trair minha missão.
- Ótimo! É assim que se fala, traga esse
projeto daqueles malditos e você poderá ir a campo, várias vezes. Desejo lhe
sorte e desligo.
O homem sumiu da tela e ela e ativou um
dispositivo de áudio que ela tinha implantado na orelha e colocou músicas para
escutar e relaxou numa poltrona dentro de uma das cabines onde viajava isolada
do resto da comitiva.
A viagem foi transcorrendo sem incidentes,
o embaixador que iria tentar a paz, não ficou nada satisfeito com sua presença
ali e por muitas vezes fora hostil com ela, considerando a uma agressão e uma
garantia que seu trabalho daria errado naquele planeta para onde iriam, mas não
podia fazer nada a respeito, pois seus superiores queriam a bordo e assim teve
de tolerar sua presença no meio de sua equipe, todos entusiasmados ensaiavam
discursos enquanto aquela intrusa ficava somente acessando a internet para ter
mais informações sobre aquele planeta, seu governo e seus habitantes e assim
foram se passando os dias até que avistaram o planeta e foram escoltados até o
espaço – porto daquele lugar.
Os diplomatas desceram primeiro e depois de
quase trinta minutos, ela saiu já completamente invisível aos radares e passou
facilmente pelas sentinelas, ela foi adentrando por aquele lugar até que ao
entrar em uma área onde o lixo era incinerado ela se depara com um funcionário
sozinho ali empurrando sacos e mais sacos de lixo para dentro de um incinerador
atômico que queimava as moléculas daquele material e revertia aquilo na forma
de energia para alimentar algumas áreas do lugar.
Após verificar e perceber que ali não tinha
nenhum dispositivo de monitoramento, ela aproveita um momento de distração
daquele homem e o joga dentro do dispositivo, matando o na hora e naquele mesmo
instante o alarme toca e vários soldados aparecem ali naquele local, enquanto
eles verificavam o que estaria acontecendo ela pega num dos bolsos uma granada
com um sonífero altamente potente e veste uma máscara de gás e joga aquela
bomba que põe rapidamente um total de vinte homens a nocaute ali no meio
daquela sala, ainda com o efeito do gás acontecendo ela tira as armas dos
soldados e vai arrastando os aos pares rumo ao incinerador atômico e em poucos
minutos todos aqueles homens estava mortos e ela tinha a mão uma metralhadora a
laser e mais setenta cartuchos de munição, além de várias granadas de diversos
tipos e duas pistolas capazes de desintegrar átomos dos oficiais que comandavam
aquele pequeno grupo de homens movimentado para ali, sabendo que dentro de
instantes teria novamente soldados ali naquele recinto ela deixou diversas
granadas térmicas armadas para quando eles entrassem na sala fossem mortos e
saiu dali rumo à base ao centro transmissor de rádio, onde recebiam e enviavam
mensagens para sua tropa que lutava no espaço.
Ao ir passando pelas diversas salas sempre
protegida pela tecnologia da invisibilidade ela foi espalhando diversos
explosivos, minas e outras armadilhas para que quando fosse perseguida pudesse
sair dali com mais facilidade. O lugar onde ficava a central de transmissão era
protegido por um domo de vidro, onde somente as sentinelas com autorização na
retina podiam entrar e mesmo eles não podiam ir até onde ficava a central de
rádio onde um grupo de robôs recebia ordens e as repassava pelo planeta ou
entre uma das várias naves que estavam em diversos pontos do cosmo.
A antena daquela estação era extremamente
poderosa e o alcance da onda gerada era capaz de ser ouvido há mais de
cinqüenta anos luz de distância.
Esgueirando pelas sombras com seu mecanismo
de invisibilidade ativado ela foi seguindo uma das sentinelas que acabará de
sair dali e num momento de descuido deste o empurrou, contra a porta de um
banheiro, fazendo o cair no chão e antes que ele pudesse se recobrar para ver
quem o atacou, num movimento preciso ela caiu em cima dela e lhe escaneou o
olho e com um disparo da pistola, desintegrou ele ao nível molecular, deixando no
chão do recinto somente uma pasta de células totalmente amorfa e mal cheirosa
ali no chão do lugar.
Ela pegou sua arma que quando ele caiu fora
lançada de sua mão e assim foi voltando para a porta e esperou até não haver
nenhuma testemunha dos dois lados do domo e colocou o scanner no próprio olho e
rapidamente desligou a invisibilidade e colocou se de frente ao aparelho que
verificava a retina.
A porta se abriu e antes que o grupo que
vigiava o local se desse conta, uma mulher vestida em trajes de couro saiu de
armas em punho e disparando contra a tropa, em poucos minutos o alarme estava
disparado e logo todas as tropas convergiriam para aquele ponto, ela reativou a
invisibilidade e entrou na sala onde as máquinas já recebiam instruções para
enviar sobre o ataque que estaria acontecendo na sede do planeta. Porém antes
que a transmissão de instruções terminasse as máquinas estavam completamente
inutilizadas, pois uma granada elétrica fora lançada no recinto por Esperança e
todos os computadores estavam inutilizados, por alguns dias.
Ao ter certeza que tudo estaria desativado
ela deixou uma bomba relógio com poder de fogo para devastar todo aquele
recinto de vez, saindo pelo duto de ventilação rapidamente rumo ao objetivo
principal da missão: A sessão de pesquisas avançadas daquela base.
Enquanto se esgueirava pelos dutos de
ventilação os esquemas da base eram mostrados na lente dos seus óculos e assim
passados vinte minutos ela conseguiu percorrer os trezentos metros que há
separavam da parte final de sua missão, antes de prosseguir ela detonou a bomba
na sala de transmissão e o choque da explosão foi tamanho que o túnel começou a
se partir, forçando a sair por cima da sala, onde vários cientistas trabalhavam
tranquilamente, pois ali não havia nenhum tipo de alarme, nem contato externo
com o resto da base podendo ser acessado somente por dois lugares, a porta que
ficava a leste e os dutos de ventilação que era por onde ela veio.
Caindo do teto, ela surge na frente de um
grupo de mais de vinte homens todos vestidos com trajes de cientista, que se
assustam ao ver quantas armas aquela jovem tinha presas ao corpo, rapidamente
ela sacou a metralhadora e disparou naquele grupo de homens deixando somente um
deles vivo, que parecia ser uma espécie de coordenador das pesquisas que
estavam sendo feitas ali dentro.
- Eu quero o composto mutagênico. Ela disse
e apontou a arma na direção do último sobrevivente.
- Está ali no cofre, ele ainda é
experimental, não o leve, pode acabar morrendo, temos outras pesquisas aqui, leve
– as, mas deixe a fórmula conosco. Ela pode salvar milhares de pessoas, por
favor!
- O que mais vocês tem aqui que possa me
interessar? E apontou a arma para a cabeça dele.
- Ali na prateleira de exposição tem várias
armas e o controle para um mini nave controlada mentalmente que é invisível
para qualquer radar.
- Obrigada pela ajuda, segurou sua mão para
ajudar ele a se levantar e então disparou na sua cara, abrindo um buraco no
crânio tão grande que quase devastou todo o rosto de uma ponta a outra.
Ela sorriu ao ver o rosto partido do
cientista e foi mexendo entre as prateleiras pegando toda tecnologia possível e
armazenando numa bolsa e saiu da entrada e foi caminhando até encontrar um
dispositivo em que eles estavam trabalhando, uma pequena cápsula com
propulsores que estava próximo a um hangar alguns níveis de escadas acima da
posição onde inicialmente ela estava que parecia ser a tal nave com tecnologia
contra radares que ele tinha falado.
Ela acoplou a bolsa num compartimento e ligou
a nave usando o controle, rapidamente desceu do alto da nave um capacete e uma
conexão mental foi iniciada, quando o processo terminou, o capacete fora
retirado e ela podia ouvir claramente o que a inteligência artificial daquele
veículo falava por meio de sensores e chips que transformavam a fala da nave em
sons audíveis na mente da jovem.
- Nave aero 546, preparada e carregada
senhora, o que deseja? Disse uma voz metálica dentro da cabeça dela.
- Ligue os motores e ative o stealth.
- Preciso pedir as coordenadas para poder
levantar vôo.
- Dirija o curso para o planeta habitado
mais próximo.
- Travando sistemas, aumentando os níveis
de oxigênio, preparando o reator atômico, sistemas preparados. Curso definido:
Terra, tempo estimado de vinte e três anos luz até o planeta, deseja carregar
algum conhecimento por meio da conexão mental?
- Sim desejo carregar todos os
conhecimentos relativos a artes marciais.
- O sistema irá lhe colocar em hibernação
para podermos viajar acima da barreira do som, alguma objeção?
- Nenhuma, pode iniciar a viagem.
Tão logo ela disse isso, um grupo de
soldados acessava a área de pesquisas e vinha subindo pelas escadas até o
pequeno hangar, mas chegaram tarde e só puderam ver a nave subindo aos céus com
destino incerto, levando todas as tecnologias mais avançadas deles.
O embaixador e toda a comitiva foram mortos
num espetáculo dias depois e a guerra agora tinha se direcionado para a busca
por aquela ladra que tinha devastado vários experimentos e qualquer tentativa
de paz após essa missão sempre esbarrava na entrega dessa agente para as
autoridades rebeldes para ser devidamente executada, por ter matado em duas
horas quase trezentos homens da elite deles, porém nenhum dos lados sabia onde
ela estaria e uma busca começava por toda a galáxia, recompensas foram postas
para quem a entregasse, porém passados quase cem anos desse incidente
internacional e nenhum rastro dela fora encontrado...
Olá aqui é o Paradoxo e quais as aventuras
que essa humana vai enfrentar no nosso planeta? O que espera o futuro desta
jovem que carrega armas capazes de parar qualquer guerra no mundo e impedir a
morte para sempre.
Veja nos próximos capítulos desta história
que promete mudar os destinos do universo.
Agente Esperança de Personagem de contos está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://paradoxozine.blogspot.com.br/.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em http://paradoxozine.blogspot.com.br/.