terça-feira, 12 de agosto de 2014

Principio



Agente Esperança, a primeira saga.

Olá aqui é o Paradoxo e uma das emoções humanas mais fortes é a esperança, e ela que move os seres humanos na luta diária pela sobrevivência, lhe dando alento nos momentos de crise, impedindo que a vida perca o sentido.
Estamos no ano de 1945 para os terrestres, no espaço está ocorrendo uma guerra espacial entre planetas próximos ao nosso sistema solar, um conflito de proporções gigantescas que ameaçou destruir boa parte de nosso universo por algumas vezes. Armas novas foram inventadas e muita pesquisa foi feita para melhorar as habilidades dos seres do espaço.
No planeta Xhorkan, sede da policia espacial há trinta e dois anos luz da terra, na área onde os agentes espiões são criados e treinados vemos uma nova agente recebendo as últimas instruções para sua primeira missão em campo, seu nome é: Esperança. Seu corpo foi totalmente feito em laboratório para ter um corpo jovem e ágil por toda sua vida, suas células não envelhecem e ela foi treinada para ser uma artista marcial capaz de matar somente usando as mãos, foi dado a ela um aparato tecnológico que a há tornaria invisível aos olhos de câmeras de segurança mesmo aquelas com capacidade de ver o calor dos corpos.
Ela iria para uma das bases cientificas para roubar um composto mutagênico que estava sendo pesquisado e que poderia mudar a guerra totalmente, partiria junto com o diplomata que estava indo tentar negociar a paz como uma de suas seguranças, por isso estava trajando uma roupa totalmente preta com detalhes em preto, além de um par de óculos com realidade aumentada, capaz de dar a ela plantas de prédios e permitir a comunicação dela com a base.
Eles partiram e ela recebeu uma transmissão no seu comunicador, na imagem dava para ver o rosto do comandante da polícia secreta lhe dando a última instrução:
- Agente Esperança, lembre se que quando roubar o dispositivo onde à fórmula esta você deverá se separar da comitiva do diplomata para evitar qualquer incidente maior.
- Sim senhor! Eu sei que não posso dar margem para os inimigos usarem como pretexto para aumentar a guerra e que se eu falhar será melhor que dê fim a minha vida ao invés de trair minha missão.
- Ótimo! É assim que se fala, traga esse projeto daqueles malditos e você poderá ir a campo, várias vezes. Desejo lhe sorte e desligo.
O homem sumiu da tela e ela e ativou um dispositivo de áudio que ela tinha implantado na orelha e colocou músicas para escutar e relaxou numa poltrona dentro de uma das cabines onde viajava isolada do resto da comitiva.
A viagem foi transcorrendo sem incidentes, o embaixador que iria tentar a paz, não ficou nada satisfeito com sua presença ali e por muitas vezes fora hostil com ela, considerando a uma agressão e uma garantia que seu trabalho daria errado naquele planeta para onde iriam, mas não podia fazer nada a respeito, pois seus superiores queriam a bordo e assim teve de tolerar sua presença no meio de sua equipe, todos entusiasmados ensaiavam discursos enquanto aquela intrusa ficava somente acessando a internet para ter mais informações sobre aquele planeta, seu governo e seus habitantes e assim foram se passando os dias até que avistaram o planeta e foram escoltados até o espaço – porto daquele lugar.
Os diplomatas desceram primeiro e depois de quase trinta minutos, ela saiu já completamente invisível aos radares e passou facilmente pelas sentinelas, ela foi adentrando por aquele lugar até que ao entrar em uma área onde o lixo era incinerado ela se depara com um funcionário sozinho ali empurrando sacos e mais sacos de lixo para dentro de um incinerador atômico que queimava as moléculas daquele material e revertia aquilo na forma de energia para alimentar algumas áreas do lugar.
Após verificar e perceber que ali não tinha nenhum dispositivo de monitoramento, ela aproveita um momento de distração daquele homem e o joga dentro do dispositivo, matando o na hora e naquele mesmo instante o alarme toca e vários soldados aparecem ali naquele local, enquanto eles verificavam o que estaria acontecendo ela pega num dos bolsos uma granada com um sonífero altamente potente e veste uma máscara de gás e joga aquela bomba que põe rapidamente um total de vinte homens a nocaute ali no meio daquela sala, ainda com o efeito do gás acontecendo ela tira as armas dos soldados e vai arrastando os aos pares rumo ao incinerador atômico e em poucos minutos todos aqueles homens estava mortos e ela tinha a mão uma metralhadora a laser e mais setenta cartuchos de munição, além de várias granadas de diversos tipos e duas pistolas capazes de desintegrar átomos dos oficiais que comandavam aquele pequeno grupo de homens movimentado para ali, sabendo que dentro de instantes teria novamente soldados ali naquele recinto ela deixou diversas granadas térmicas armadas para quando eles entrassem na sala fossem mortos e saiu dali rumo à base ao centro transmissor de rádio, onde recebiam e enviavam mensagens para sua tropa que lutava no espaço.
Ao ir passando pelas diversas salas sempre protegida pela tecnologia da invisibilidade ela foi espalhando diversos explosivos, minas e outras armadilhas para que quando fosse perseguida pudesse sair dali com mais facilidade. O lugar onde ficava a central de transmissão era protegido por um domo de vidro, onde somente as sentinelas com autorização na retina podiam entrar e mesmo eles não podiam ir até onde ficava a central de rádio onde um grupo de robôs recebia ordens e as repassava pelo planeta ou entre uma das várias naves que estavam em diversos pontos do cosmo.
A antena daquela estação era extremamente poderosa e o alcance da onda gerada era capaz de ser ouvido há mais de cinqüenta anos luz de distância.
Esgueirando pelas sombras com seu mecanismo de invisibilidade ativado ela foi seguindo uma das sentinelas que acabará de sair dali e num momento de descuido deste o empurrou, contra a porta de um banheiro, fazendo o cair no chão e antes que ele pudesse se recobrar para ver quem o atacou, num movimento preciso ela caiu em cima dela e lhe escaneou o olho e com um disparo da pistola, desintegrou ele ao nível molecular, deixando no chão do recinto somente uma pasta de células totalmente amorfa e mal cheirosa ali no chão do lugar.
Ela pegou sua arma que quando ele caiu fora lançada de sua mão e assim foi voltando para a porta e esperou até não haver nenhuma testemunha dos dois lados do domo e colocou o scanner no próprio olho e rapidamente desligou a invisibilidade e colocou se de frente ao aparelho que verificava a retina.
A porta se abriu e antes que o grupo que vigiava o local se desse conta, uma mulher vestida em trajes de couro saiu de armas em punho e disparando contra a tropa, em poucos minutos o alarme estava disparado e logo todas as tropas convergiriam para aquele ponto, ela reativou a invisibilidade e entrou na sala onde as máquinas já recebiam instruções para enviar sobre o ataque que estaria acontecendo na sede do planeta. Porém antes que a transmissão de instruções terminasse as máquinas estavam completamente inutilizadas, pois uma granada elétrica fora lançada no recinto por Esperança e todos os computadores estavam inutilizados, por alguns dias.
Ao ter certeza que tudo estaria desativado ela deixou uma bomba relógio com poder de fogo para devastar todo aquele recinto de vez, saindo pelo duto de ventilação rapidamente rumo ao objetivo principal da missão: A sessão de pesquisas avançadas daquela base.
Enquanto se esgueirava pelos dutos de ventilação os esquemas da base eram mostrados na lente dos seus óculos e assim passados vinte minutos ela conseguiu percorrer os trezentos metros que há separavam da parte final de sua missão, antes de prosseguir ela detonou a bomba na sala de transmissão e o choque da explosão foi tamanho que o túnel começou a se partir, forçando a sair por cima da sala, onde vários cientistas trabalhavam tranquilamente, pois ali não havia nenhum tipo de alarme, nem contato externo com o resto da base podendo ser acessado somente por dois lugares, a porta que ficava a leste e os dutos de ventilação que era por onde ela veio.
Caindo do teto, ela surge na frente de um grupo de mais de vinte homens todos vestidos com trajes de cientista, que se assustam ao ver quantas armas aquela jovem tinha presas ao corpo, rapidamente ela sacou a metralhadora e disparou naquele grupo de homens deixando somente um deles vivo, que parecia ser uma espécie de coordenador das pesquisas que estavam sendo feitas ali dentro.
- Eu quero o composto mutagênico. Ela disse e apontou a arma na direção do último sobrevivente.
- Está ali no cofre, ele ainda é experimental, não o leve, pode acabar morrendo, temos outras pesquisas aqui, leve – as, mas deixe a fórmula conosco. Ela pode salvar milhares de pessoas, por favor!
- O que mais vocês tem aqui que possa me interessar? E apontou a arma para a cabeça dele.
- Ali na prateleira de exposição tem várias armas e o controle para um mini nave controlada mentalmente que é invisível para qualquer radar.
- Obrigada pela ajuda, segurou sua mão para ajudar ele a se levantar e então disparou na sua cara, abrindo um buraco no crânio tão grande que quase devastou todo o rosto de uma ponta a outra.
Ela sorriu ao ver o rosto partido do cientista e foi mexendo entre as prateleiras pegando toda tecnologia possível e armazenando numa bolsa e saiu da entrada e foi caminhando até encontrar um dispositivo em que eles estavam trabalhando, uma pequena cápsula com propulsores que estava próximo a um hangar alguns níveis de escadas acima da posição onde inicialmente ela estava que parecia ser a tal nave com tecnologia contra radares que ele tinha falado.
Ela acoplou a bolsa num compartimento e ligou a nave usando o controle, rapidamente desceu do alto da nave um capacete e uma conexão mental foi iniciada, quando o processo terminou, o capacete fora retirado e ela podia ouvir claramente o que a inteligência artificial daquele veículo falava por meio de sensores e chips que transformavam a fala da nave em sons audíveis na mente da jovem.
- Nave aero 546, preparada e carregada senhora, o que deseja? Disse uma voz metálica dentro da cabeça dela.
- Ligue os motores e ative o stealth.
- Preciso pedir as coordenadas para poder levantar vôo.
- Dirija o curso para o planeta habitado mais próximo.
- Travando sistemas, aumentando os níveis de oxigênio, preparando o reator atômico, sistemas preparados. Curso definido: Terra, tempo estimado de vinte e três anos luz até o planeta, deseja carregar algum conhecimento por meio da conexão mental?
- Sim desejo carregar todos os conhecimentos relativos a artes marciais.
- O sistema irá lhe colocar em hibernação para podermos viajar acima da barreira do som, alguma objeção?
- Nenhuma, pode iniciar a viagem.
Tão logo ela disse isso, um grupo de soldados acessava a área de pesquisas e vinha subindo pelas escadas até o pequeno hangar, mas chegaram tarde e só puderam ver a nave subindo aos céus com destino incerto, levando todas as tecnologias mais avançadas deles.
O embaixador e toda a comitiva foram mortos num espetáculo dias depois e a guerra agora tinha se direcionado para a busca por aquela ladra que tinha devastado vários experimentos e qualquer tentativa de paz após essa missão sempre esbarrava na entrega dessa agente para as autoridades rebeldes para ser devidamente executada, por ter matado em duas horas quase trezentos homens da elite deles, porém nenhum dos lados sabia onde ela estaria e uma busca começava por toda a galáxia, recompensas foram postas para quem a entregasse, porém passados quase cem anos desse incidente internacional e nenhum rastro dela fora encontrado...

Olá aqui é o Paradoxo e quais as aventuras que essa humana vai enfrentar no nosso planeta? O que espera o futuro desta jovem que carrega armas capazes de parar qualquer guerra no mundo e impedir a morte para sempre.
Veja nos próximos capítulos desta história que promete mudar os destinos do universo.




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