quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Tolos em um ritual de morte

A modelo Russa Mika Barnshk tinha sido raptada há dois dias depois de dar uma declaração nas redes sociais dizendo que não temia nenhum tipo de magia e que todas as formas de religião eram besteiras.
Naquela noite seu  carro foi interceptado por um grupo de homens fortemente armados, vestindo ternos pretos, eles mataram a segurança da cantora rapidamente e a levaram do carro.
A polícia de Paris, onde os fatos ocorreram não tinha nenhuma hipótese do que haveria acontecido a jovem até que um trabalhador dos esgotos encontrou uma cabeça cravada numa lança, os olhos apontavam no rumo da catedral de Notre Dame.
A polícia seguiu a pista e vasculhou todas as galerias e encontrou em diversas partes, o corpo desmembrado da jovem, sempre apontando para a catedral no centro de Paris.
A igreja tinha sido construída no mesmo local onde no passado havia um templo pagão de culto a morte, onde todos os anos crianças e estrangeiros eram sacrificados.
Um grupo de cultistas da faculdade de história, descobriu essa história e passou a estudar os tomos antigos para entender melhor a ordem dessa seita e recria - la nos dias atuais, fingiam se de católicos para ficar muito tempo nos fins de semana em volta da catedral, se preparavam para fazer o sacríficio e um deles viu na modelo a forma perfeita de agradar aos antigos deuses.
Eram um grupo de neo - pagãos, pseudo - intelectuais, que se aproveitaram de uma leviana modelo cujos únicos dotes eram físicos e cometeram um crime bárbaro, usando uma adaga ritual eles desmembraram o corpo e a alma da jovem, prendendo sua energia num pequeno frasquinho, que usariam como forma de invocar antigos seres das trevas para os servirem.
Seus planos foram frustrados quando um dos membros do grupo, chocado com o êxtase de brutalidade naquele assassinato, entregou a todos, ficou horrorizado, pensou que fosse um grupo de brincadeira, apenas uma fraternidade de universidade... Mas quando viu a moça ser morta de forma ritualística, mudou de idéia, mas eles não sabiam que ao realizarem aquele ritual, a besta que eles acordaram exigia todos os anos um sacríficio...
No primeiro ano morreram quatro de um total de doze e assim foram morrendo todos eles até que estavam todos os cultistas mortos de maneira inexplicável, todos no mesmo dia e mês, ano após ano, depois passaram a morrer os parentes deles, até que por fim toda sua árvore genealógica num prazo de vinte e cinco anos estava eliminada.
Ao fim disso no subsolo de Notre Dame, uma besta que não tinha corpo acordou, o ciclo tinha se cumprido e aqueles falsos magos tinham quebrado um selo que defendia o mundo de um Deus antigo, pagão, que se alimentava de almas humanas e todo o planeta estava no cardápio.

Sons da noite

Caminhar a noite é uma experiência que sempre fascina. Os sons a noite são mais aguçados. É como se a ausência de luz tornasse tudo mais son...