quarta-feira, 23 de julho de 2014

Principio das histórias do Paradoxo



Introdução
A história da criação desse herói é interessante por que ela carrega uma das minhas marcas preferidas de poderes: os relativos ao tempo. Gosto de pensar em como seria legal com um pensamento você parar, retroceder e avançar as horas sem muito esforço. Por isso criei o Paradoxo, que um dos meus heróis favoritos e espero conseguir em suas histórias, passar essa paixão que tenho por ele para mais pessoas.
Marcos Paulo Arantes Ferro –

A linha do tempo é um contínuo movimentar de ações e pessoas que vem uma após a outra numa teia dinâmica que muitos denominam como linha do tempo.
Eu prefiro ver ela de outra forma, como uma membrana que envolve a frágil realidade que os humanos criaram impedindo os de ver que na verdade, tudo é complexo demais para seus instintos e sensores corporais.
Meus poderes me dão a capacidade de ir aleatoriamente para qualquer parte da história, no passado desde a era em que os homens ainda não existiam, até o futuro onde diversas realidades são mostradas, porém só fico em cada período por um dia, pois sou parte integrante da linha do tempo e por isso preciso me mover constantemente para não causar um paradoxo maior com minha presença em cada lugar, destruindo o tempo com minha presença. Eu posso também alterar o tempo e moldar a realidade ao meu bel prazer, posso tornar jovens em anciões e anciões em meros bebês.
Os humanos comuns não podem me ver, pensam em mim como destino ou algo parecido, somente os iluminados que podem ver além das aparências conseguem ver minha face.
É estranho ser um guardião sem rosto da humanidade, mas sei que o criador fez assim meus poderes para que somente eu possa proteger e não para ser adorado como um símbolo que mataria neles a fé verdadeira em Deus e na natureza.
Não lembro muitos detalhes do meu passado e de como consegui esses dons e habilidades, mas sei que meu nome antes desse evento era Ausen e eu era um professor geneticista incumbido pelo governo de criar uma arma mutagênica que pudesse dar uma vantagem para as tropas do império contra os guerrilheiros que já tinham tomado vasto território da Terra, eu consegui criar a arma, mas algo saiu terrivelmente errado e aquele composto se tornou a arma do juízo final, o fim de toda a vida na Terra.
De algum modo eu escapei e fui mandado pela linha do tempo ao princípio de tudo, onde fiquei frente a frente com Deus, o criador dos céus e da Terra, eu fiquei maravilhado pelo seu resplendor e humilhado por ver que meu corpo tinha se transformado numa aberração bem parecida com um rato e dos meus olhos saíram lágrimas, implorando perdão do fundo do meu coração e o altíssimo se apiedou de mim e me tirou a trava da minha visão permitindo que eu enxergasse a real beleza do mundo que ele fez, além disso, ele me deu um sentido para minha vida, ele me tornou seu guardião para defender e guiar a humanidade pelo caminho certo, impedindo que o futuro terminasse num caos apocalíptico, eu deveria proteger a todos continuamente, vagando pelo tempo um dia em cada era, para que pudesse ver minhas ações no tempo, eu sou um Paradoxo protetor, a última esperança da humanidade quando até os heróis caem.

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