Somos formados de
pequenos pedaços de memória, pedaços de nossa história que vão
pouco a pouco moldando nossas escolhas, caráter e tudo relativo a
nossa existência.
Agora imagine que um
evento pequeno da sua vida fosse alterado por completo e com o efeito
cascata toda a sua história começa a desmoronar, pessoas morrem
simplesmente por você chegar perto, objetos mudam de forma e lugar
pelo seu simples toque, árvores explodem.
Tudo muda, basta um
toque e você pode alterar matéria, espaço, tempo, sentido. Você
será temido, odiado, as pessoas tentaram te usar, alguns te
consideraram como um Deus, mas o que você é na verdade? Um Paradoxo
até mesmo para você, sua aparência lhe assusta e sua missão é
tão forte que você é o primeiro elo da defesa dos humanos ao longo
do tempo.
Após os eventos que
passará na segunda guerra mundial: O paradoxo, contraiu grandes
dúvidas, por que continuar numa missão que não traz sentido
nenhum. Ele acordou sem seus poderes, com uma bengala brilhante e um
monte de pessoas estranhas que parecem fazer dele uma espécie de
ídolo.
Estamos no ano 5050
e a sociedade humana retrocedeu até a idade primitiva, depois da
quarta guerra mundial que devastou o decadente império espacial
reduzindo os sobreviventes a condição de barbárie para sobreviver.
Nunca tinha ido tão
a frente no tempo, nunca tinha visto o futuro daquela forma, algo
estava errado, eu tinha uma missão sagrada a cumprir, recuperar
Excalibur e devolver ela ao seu dono, tinha feito um juramento ao meu
amigo e cumpriria o.
Eu me levantei com a
cabeça doendo muito, não me lembrava muito de como havia sido a
viagem, só lembrava de ver um dragão caminhando pela linha do tempo
e um choque muito profundo entre eles e um brilho de uma pedra que
reluzia como nunca havia visto ao longo da história.
Ao se levantar do
catre humilde feito toscamente em uma pedra lascada, ele encostou na
rocha e no mesmo instante começou a crescer grama no meio da caverna
onde ele se encontrava e ao se colocar de pé, o chão onde ele pisou
descalço se tornou ouro puro, onde num instante atrás só havia
rocha calcária agora tem um pedaço bruto de ouro.
Um sacerdote da
tribo, uma espécie ainda primitiva do que seria um pajé tentando
conquistar meu apoio me entregou meu cajado e logo que o vi lembrei
por que eu estava usando aquilo e minhas pernas pareceram diminuir de
um lado, rapidamente peguei o da mão do sacerdote e sem medo de
passar vergonha iniciei uma mímica para pedir comida por que eu
estava com muita fome.
O homem demorou
alguns minutos para compreender o que eu estava dizendo e rapidamente
me trouxe um vinho feito de vermes e uns pedaços de carne que eu nem
quis saber do que era, pois na hora a fome era tanta que nem lembrei
de raciocinar sobre o que ingeria ali naquele momento.
Conforme eu me
alimentava, via nos olhos dele alguma malícia e percebi que ele
pensava ter colocado uma erva para dormir na minha comida, mas os
efeitos pareciam ser bem pequenos em mim e somente passadas muitas
horas que fui cair desmaiado frente aquele homem com uma máscara
feita do crânio de boi e vestido em trajes de couro bem surrados e
grosseiros.
Acordar em um altar
de sacrifício não é uma das coisas mais agradáveis que senti ao
longo de toda minha imortal existência, mas sempre há um novo
amanhecer para quem sabe acreditar no irreal.
So posso dizer uma coisa mano. Esta a cada dia que passa muito bom. Continue assim e nao desista nunca falou? Esta de parabens nao deixe que os outros fala mal de seu trabalho e nem escultem ele pois quem admira seu trabalho esta sempre te apoiando. Falou e tudo de bom continue assim e nao pare nao.
ResponderExcluirObrigado amigão, fico feliz que tenha gostado do meu trabalho.
ResponderExcluir