Uma união em meio a praga!
Essa narrativa é um encontro entre dois dos meus maiores heróis: Paradoxo e a filha da morte, numa pequena história que mostra um pouco da personalidade desses dois heróis tão diferentes entre si, mas que ao mesmo tempo tem a responsabilidade de lidar com problemas enormes por toda a eternidade.
Heróis que estavam sumidos, mas que resolvi retomar em uma única história para reunir todos numa trama em cinco partes distintas que vai coloca - los frente a um segredo que há muito tempo vem sendo guardado contra o olhar dos mortais!
Boa leitura!
Um projeto feito pelo governo do Brasil em parceira com um grupo de cientistas de uma empresa anônima que buscava a evolução dos seres humanos por meio de ingestão de determinados compostos químicos na água, a cidade escolhida foi o pequeno município de Cruz da Fortaleza, uma vila que estava terminando as obras de construção da primeira central de água tratada da cidade.
O projeto no entanto apesar de ter sido testado resultou na mutação de vários seres humanos em verdadeiros monstros, uma praga que mudaria para sempre a história de toda a humanidade, um futuro onde as pessoas se tornaram monstros e como uma praga tudo o que foi construído pelos humanos, deixando somente rastros de destruição.
No exato momento que as pessoas foram infectadas, um problema foi sentido no templo de Cronos, tirando o Paradoxo de seu sono meditativo, ele logo chegou a cidade em meio ao pânico dos primeiros infectados, alguém tinha afetado a vida daquelas pessoas e ele precisava chegar até os culpados o mais rápido possível.
Enquanto o Paradoxo chegava na cidade, Amanda Nefetur, uma estudante de medicina na universidade de Brasília que tinha também por função ser a protetora da morte, sua função era impedir que inocentes morressem sem que sua hora estivesse chegado. Ela estava ali para ajudar no tratamento dos inocentes, mas tudo o que podia ser feito era rezar pelas almas que se foram gritando de dor, com o corpo deformado, chorando muito ela estava no banheiro do pequeno hospital depois de ter visto uma criança linda, morrer se contorcendo pela dor.
Naquele momento de extrema tristeza, ela sentiu a chegada de uma criatura mística deverás poderosa! Um ser muito antigo que não sabia se viria ajudar ou atrapalhar! Por via das dúvidas, pegou sua máscara e saiu do hospital dizendo que iria almoçar alguma coisa!
Andou pelas ruas da pequena cidade, tentando seguir aquela energia mística, mais não conseguia chegar próximo a fonte que parecia estar escondida de tudo e todos! Tudo parecia tranquilo demais e ela realmente pensou estar enganada, saiu dali e quando entrou num pequeno bar que vendia almoço para as pessoas que ainda eram capazes de se alimentar, esperando por um marmitex, eis que o tempo começa a ir parando aos poucos e as pessoas começam a se tornar estatuetas duras na sua frente e um homem com rosto parecido de um rato, cheio de marcas de batalha se aproxima e senta ao seu lado!
_ Eu poderia te matar somente fechando meus punhos, então pense bem no que quer fazer!
_ Sei bem que pode, mas a maior questão é: Por que não o faz? Teme ficar presa na dimensão sem tempo para sempre! Posso ler sua mente, ver seus sentimentos posso inclusive te dizer que apesar de minha aparência ser horrenda a todos, sou um dos guardiões da fonte viva, um protetor da humanidade; do mesmo modo que você é a guardiã do portal da morte, a carcereira dos portões do reino dos mortos, você pode me ajudar dizendo primeiramente o que está acontecendo por aqui e por que tantas criaturas mágicas estão nesse exato momento vindo para cá?
_ Criaturas mágicas? Como assim? E você até agora não me disse quem é até agora?
_ Perdão pela falta de trato social, sempre esqueço que meu nome não é muito conhecido, sou o Paradoxo! O guardião do tempo!
_ O Paradoxo! Nos livros que minha mãe me deixou falam que você é uma lenda! Que de todos os seres místicos os seus poderes podem mudar a realidade e que portanto seria impossível você aparecer em um lugar qualquer por mais de um dia, sem causar uma fenda temporal gigantesca.
_ De fato essa é a regra para meus poderes, posso ir e voltar no tempo, abrir portais entre dimensões, mas não posso permanecer na realidade por mais de vinte e quatro horas sem quebrar a linha do contínuo espaço - tempo, mas não me chame de lenda! Afinal de contas se eu contasse a sua história para qualquer mortal congelado ao nosso redor, você causaria bem mais medo neles do que eu! Afinal é você o anjo da morte que os cristãos desse país tanto temem!
_ E respondendo sua outra pergunta: Vi o futuro dessa cidade, bandos de vampiros virão para cá daqui a dois dias e junto com eles virá uma amaldiçoada que caça os, uma mulher que vive no limiar entre duas maldições; Licantropia e vampirismo, que não tem nada a perder e muita vontade de matar! Ela vem para cá, caçar uma matilha liderada por Von Yushiko, um lorde vampiro japonês que foi o inventor dessa praga que está matando humanos, o nome dela é Cassandra Strauder e só a esperança para a cidade se você unir se a ela, além disso uma mulher cuja memória está desfocada no tempo desde que descobriu seus poderes, dons de regeneração imensos, ela é caçada por todas as agências de governo que querem seu corpo e seu cérebro, uma alienígena com poderes sem igual.
_ Você poderá lhe salvar a vida, mas terá de abandonar seu disfarce! E somente ela pode encontrar uma cura para a praga, no entanto a dor da solidão que fez você abandonar parte do seu poder em nome de uma vida normal, voltará e irá te consumir.
_ Odeio dar más notícias, mas é isso! Você tem a chance de salvar todo o mundo, ou vê - lo morrer definhando e sentir suas dores! A escolha é sua! Minha hora já está chegando, vou partir para cinco anos no passado e tentar descobrir o que é essa praga e como para - la, no entanto meus poderes se usados demais causam campos de improbabilidade que tornam tudo ao redor pura insanidade! Virou o rosto para um carro que estava parado, um fusca todo velho e furado e rindo disse: _ Vou deixar um dinheiro com você, se importa em pagar ao dono daquele carro, ela sem entender nada acena positivamente com a cabeça, ele lhe entrega uma moeda e sai correndo até o carro, quebra o cadeado e ao encostar no carro, este volta a ter sua forma original, como se o tempo tivesse voltado! Atônita ela ainda fica sentada enquanto vê ele sair disparado com o rádio no último, rumo a um portal no outro lado da rua, que o levaria para qualquer outro local no tempo e no espaço.
Aquilo tudo de informação parecia ser uma grande loucura, de uma hora para outra tinha recebido informação demais e uma súbita tontura tomou conta de sua mente, ela fechou os olhos e quando abriu novamente, se viu sentada no pequeno restaurante onde tinha estado, o barulho, som e as cores estavam de volta e um velho senhor de cabelos grisalhos, chorava muito por ter perdido seu fusca favorito!
Ela se dirigiu a ele e lhe entregou a moeda de ouro puro e só então percebeu o que aquela moeda era! Um dracma do barqueiro! Uma moeda que faz com que aqueles que atravessam para o outro lado tenham uma vida de paz e felicidade nos campos Elísios, no mesmo instante que recebeu, o velhinho caiu duro no chão, fulminado por um infarto que já vinha ameaçando a muito tempo.
Tudo foi tentado para ajudar lhe, mas já era tarde e como único consolo todos pareciam ver que um sorriso grande estava em suas faces de um ponto ao outro, tinha morrido feliz apesar da perda, tinha morrido bem!
Mas Amanda naquela noite não conseguiu dormir: _ O que fazer frente as notícias que tinham lhe sido informadas! A pior parte de saber o que o futuro traz é não ter a certeza que será capaz de lidar com a situação! Mas enfim o sono chegou com o brilho da lua, trazendo lhe pesadelos e gritos soturnos...
CONTINUA...
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