Capitulo 4 – Segunda viagem.
Um breve encontro entre o Paradoxo
e o pai da filosofia ocidental, o mestre Sócrates numa conversa que geraria um
termo até hoje bastante discutido da filosofia socrática. Essa idéia para a
história surge num momento de introspecção meu e espero que agrade a todos.
Marcos Paulo Arantes Ferro -
Marcos Paulo Arantes Ferro -
Depois da minha aventura entre os
dragões na pré - história, fui mandado para a Grécia na época de Sócrates, uma
cidade governada por homens da retórica e em todo lugar podia se enxergar a
vida e o pensamento florescendo, no entanto não pude deixar de notar que mesmo
em meio aquele ambiente de idéias correntes ainda existiam práticas de
escravidão e um preconceito profundo das pessoas por estrangeiros e por pobres.
Caminhando por aquela bela cidade,
vi um contraste entre pobres e ricos e um homem que caminhava, chamando a todos
a pensar livremente. Um dos meus poderes ao viajar no tempo é o conhecimento
que aprendo do idioma onde estou e assim pude perceber que ele chamava as
pessoas a pensar, a mostrar a luz do dia suas idéias, sua habilidade em
demonstrar pré – conceitos e visões distorcidas nas opiniões dos outros se
refletiam na forma como em poucas frases conseguia desconstruir o pensamento.
Com um jeito simples que mais
lembrava um mendigo do que um homem de erudição com suas palavras ele causava
as mais diversas reações, analisando aquela vida e ouvindo suas constatações
fiquei profundamente tocado pela fala lógica e profunda daquele homem e me
sentei mais afastado dos outros e fiquei ouvindo, ele falar por longas horas
junto com muitos outros que pareciam prestar atenção a cada letra dita por
aquele sábio homem.
A noite chegou e logo estaria na
minha hora de partir, mas antes resolvi aparecer para aquele homem e talvez
tenha ali criado a raiz de toda filosofia ocidental, somente pelo desejo de lhe
agradecer pelos ensinamentos a mim passados
Todos os seguidores já tinham ido
dormir, era por volta das oito da noite e eu parei o tempo a volta dele que
estava a contemplar a lua, pensando provavelmente em mais questões sobre o
mundo que o cercava.
Quando se deu conta da minha
presença me olhou espantado exclamando que estava diante de um daemon, mas logo
se acalmou e ficou me olhando interessado em saber o que eu era:
Sou do tempo, um viajante, um demônio de aparência que veio lhe agradecer pelas breves e profundas lições que você pode me ensinar, faça isso para mais pessoas, seu amor pela sabedoria será uma benção para a humanidade.
Sou do tempo, um viajante, um demônio de aparência que veio lhe agradecer pelas breves e profundas lições que você pode me ensinar, faça isso para mais pessoas, seu amor pela sabedoria será uma benção para a humanidade.
Como você sabe Daemon que eu serei
lembrado? Ele disse me olhando com um brilho no olhar tão grande que fiquei
comovido.
“Todo aquele que cultiva a
sabedoria, será lembrado na memória de muitos e nunca morrerá” E na hora que
terminei essas palavras, o portal se abriu para outro tempo e uma nova história
se abriu para mim.
Sai daquela cidade e só muito
depois fui descobrir estar diante do pai da filosofia ocidental e que meu
agradecimento acabaria sendo lembrado e acabei me imortalizando como o Daemon
divino de Sócrates que muitos, nos dias de você caro leitor ainda discutem para
saber a origem.
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